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1.
Femina ; 48(10): 637-640, out. 31, 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1127706

RESUMO

A anemia no puerpério é bastante prevalente, estando principalmente relacionada à ocorrência de anemia não corrigida durante a gestação e às hemorragias agudas durante o parto. Essas situações aumentam significativamente a probabilidade de anemia grave no período pós-parto, gerando manifestações orgânicas e psicológicas que trazem prejuízo ao binômio materno-fetal. A forma grave da doença é caracterizada laboratorialmente por hemoglobina < 7 g/dL e suas manifestações clínicas variam na dependência de diversos fatores. O objetivo do tratamento é corrigir a hipóxia tecidual, revertendo as alterações adaptativas relacionadas à carência de oxigênio. Enquanto o tratamento agressivo de perdas volêmicas agudas diminui a morbimortalidade por esses eventos, políticas restritivas de transfusão sanguínea em pacientes hemodinamicamente estáveis mostram-se benéficas. Se não houver indicação de transfusão, a reposição de ferro atuará na correção das principais etiologias, pelas vias endovenosa ou oral, na dependência de disponibilidade, custo e tolerância individual aos medicamentos disponíveis.(AU)


Anemia is quite prevalent in puerperium; in this population, the disease is mainly related to the occurrence of uncorrected anemia during pregnancy and to acute bleeding during childbirth. These situations significantly increase the likelihood of severe anemia in the postpartum period, generating organic and psychological manifestations that cause damage to the maternal-fetal binomial. The severe form of anemia is characterized by hemoglobin < 7 g/dL and its clinical manifestations vary depending on several factors. The goal of treatment is to correct tissue hypoxia, reversing adaptive changes related to oxygen deficiency. While the aggressive treatment of acute blood losses decreases the morbidity and mortality of these events, restrictive blood transfusion policies in hemodynamically stable patients are beneficial. If there is no indication for transfusion, iron replacement will act to correct the main etiologies, through the intravenous or oral routes, depending on availability, cost and individual tolerance to the available drugs.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Transfusão de Sangue , Período Pós-Parto , Anemia/etiologia , Anemia/tratamento farmacológico , Anemia Ferropriva/fisiopatologia , Hemorragia Pós-Parto/fisiopatologia , Monitorização Fisiológica
2.
Femina ; 46(1): 54-58, 29/02/2018. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050103

RESUMO

O objetivo desta pesquisa é levantar a literatura científica sobre os benefícios do Ômega-3 na gestação, que se deu pelas bases de dados Scientifc Electronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Literatura Internacional em Ciências de Saúde (Medline) e National Library of Medicine (Pubmed) e Cochrane em literaturas nacionais e internacionais. Nesta pesquisa pode-se verificar que o ácido docosahexaenoico (DHA) é considerado como o principal tipo de Ômega-3 pelo fato de proporcionar benefícios para a saúde, que vão desde o desenvolvimento do cérebro e da retina do bebê, os quais têm início a partir da suplementação da mãe já na gestação. O acúmulo do Ômega-3 ocorre no último trimestre da gestação e o transporte se dá através da placenta, sendo depositado no cérebro e na retina do concepto. Ocorre também um acúmulo simultâneo nas glândulas mamárias durante esta fase. O recomendado pelo consenso é de 200mg/dia, independentemente da fonte utilizada para suplementação. O adequado aporte de Ômega-3 na gestação e no pós-natal tem influência positiva no desenvolvimento visual e do sistema nervoso do recém-nascido, influenciando também na inteligência e na intelectualidade do indivíduo na vida adulta. O Ômega-3 é importante também na prevenção e tratamento de diversas doenças como obesidade, doenças cardiovasculares, imunológicas, câncer de cólon, entre outras.(AU)


The objective of this research is to raise the scientific literature on the benefits of omega-3 during pregnancy, which occurred in research in databases Scientifc Electronic Library Online (Scielo), Latin American and Caribbean Health Sciences (Lilacs) , International Literature in Health Sciences (MEDLINE) and national Library of Medicine (PubMed) and the Cochrane in national and international literature, which can be seen that docosahexaenoic acid (DHA) is considered as the main type of Omega-3, the fact provide health benefits ranging from brain development and the baby's retina, which begins from the mother during pregnancy supplementation already. The Omega-3 accumulation occurs in the last trimester of pregnancy and the transport is through the placenta being deposited in the brain and retina of the fetus. It is also a simultaneous accumulation in the mammary glands during this phase. The recommended by consensus is 200 mg / day, regardless of the source used for supplementation. Adequate intake of omega-3 during pregnancy and in the postnatal has positive influences on visual development and the nervous system of the newborn, influencing also the intelligence and the individual intellect in adulthood. The Omega-3 is also important in the prevention and treatment of various diseases as obesity, cardiovascular, immune disorders, colon cancer, among others.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Ácidos Graxos Ômega-3/uso terapêutico , Nutrição da Gestante , Ácido Eicosapentaenoico/uso terapêutico , Ácidos Docosa-Hexaenoicos/uso terapêutico , Bases de Dados Bibliográficas , Ácido alfa-Linolênico/uso terapêutico , Ácidos Graxos Insaturados/uso terapêutico
3.
Femina ; 36(6): 385-389, jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-515998

RESUMO

A síndrome da dificuldade respiratória neonatal é grave complicação da prematuridade. Em 1969, Liggins constatou que a maturação do pulmão fetal estava acelerada nos fetos de cordeiros infundidos com corticosteróides. Liggins, em 1972, realizou estudo controlado e randomizado que comprovou a eficácia da terapia antenatal com corticosteróide em reduzir a incidência da síndrome de dificuldade respiratória neonatal (SDR), em seres humanos. Liggins e outros autores demonstraram que esta redução estava presente nos recém-nascidos entre 48 horas e sete dias após o tratamento, o que poderia, conseqüentemente, traduzir benefício em repetir-se a dose do corticosteróide antenatal nas mulheres que permanecem em risco de parto pré-termo por mais de sete dias após o ciclo inicial. Desde a década de 80, os estudos em animais e em seres humanos levantam polêmicas sobre o uso de doses repetidas, em função dos potenciais efeitos adversos para a prole. Hoje, a avaliação da evidência na eficácia da terapia antenatal com corticosteróide permite concluir que todas as gestantes em risco de parto pré-termo, entre 24 e 34 semanas, são candidatas potenciais a receberem um único ciclo de corticosteróide. Não há prova suficiente para avaliar o uso de doses repetidas de corticosteróide nas mulheres que permanecem em risco de parto pré-termo por mais de sete dias após a primeira dose.


The neonatal respiratory distress syndrome is a serious complication of prematurity. In 1969, Liggins showed that fetal lung maturation was sped up in the embryos of lambs infused with corticosteroids. In 1972, Liggins carried out a controlled and radomized study that proved the effectiveness of the antenatal therapy with corticosteroid in reducing the incidence of the neonatal respiratory distress syndrome (NRDS), in human beings. Liggins and other authors had demonstrated that this reduction was present in newborns within 48 hours and seven days after the treatment which could, consequently, be translated into repeating the dose of corticosteroid antenatal in those women who remained at risk of preterm delivery for more than seven days after the initial cycle. Since the 1980's, the studies in animals and human beings have raised controversies on the use of repeated doses due to the potential adverse effect for the offspring. Today, the assessment of the evidence in the effectiveness of the antenatal therapy with corticosteroid has showed that all pregnant women at risk for preterm delivery , between 24 and 34 weeks, are potential cadidates to receive a single cycle of corticosteroid. There is not enough evidence to evaluate the use of repeated doses of corticosteroid in women who remain at risk for preterm delivery for more than seven days after the first dose.


Assuntos
Feminino , Corticosteroides/uso terapêutico , Cuidado Pré-Natal/métodos , Maturidade dos Órgãos Fetais , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Nascimento Prematuro/tratamento farmacológico , Terapias Fetais/métodos , Terapias Fetais/tendências , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/prevenção & controle , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/tratamento farmacológico
4.
Femina ; 35(6): 379-382, jun. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-490803

RESUMO

O aborto induzido tem sido discutido no Brasil por muitos anos sem produzir mudanças no Código Penal, em vigor desde 1940, de acordo com o qual ele é ilegal e um crime contra a vida. Há apenas duas circunstâncias nas quais a lei brasileira permite a interrupção de gestações: quando ela resulta de estupro ou se não há outro meio de salvar a vida da mulher. Desde 1989, entretanto, tem se multiplicado o número de autorizações judiciais permitindo abortos nas gestações em que existem anormalidades fetais incompatíveis com a vida. O aumento destas decisões judiciais tem criado um corpo de jurisprudência que pode levar a futuras mudanças no Código Penal. Uma liminar de um ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, em julho de 2004, permitiu, temporariamente, o aborto em casos de anencefalia. O pleno desta Corte, em outubro de 2004, cassou esta liminar, ficando o problema para ser resolvido posteriormente, através de uma sentença definitiva deste mesmo tribunal. Desde 1971, tem ocorrido um debate legislativo no Congresso Nacional, focalizando mudanças no Código Penal, no que diz respeito à lei do aborto. Considerando o papel exercido por organizações feministas, fazendo pressão social no congresso e no executivo, o governo brasileiro criou uma comissão para propor mudanças nas leis e políticas para o aborto. O objetivo deste artigo é debater como o problema do aborto tem sido tratado no Brasil.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Anencefalia , Aborto Induzido/legislação & jurisprudência , Aborto Induzido/tendências , Aborto Legal/história , Aborto Legal/legislação & jurisprudência , Aborto Legal/tendências , Feto/anormalidades , Estupro , Saúde da Mulher , Fatores de Risco
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(8): 627-632, set. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-389374

RESUMO

OBJETIVO: estabelecer a taxa de soroprevalência para toxoplasmose em puérperas atendidas pelo SUS, em duas maternidades de Cuiabá, buscando relacioná-la à idade, antecedentes de abortamento e ao conhecimento desta doença pelas mulheres. MÉTODOS: trata-se de estudo de corte transversal, sendo a amostra constituída por 205 mulheres, com idade entre 14 e 43 anos, no primeiro ou segundo dias de puerpério, atendidas nestes hospitais durante dois meses. Cada mulher foi entrevistada através de um pequeno questionário e submetida à coleta de amostra de sangue periférico. Estas amostras foram armazenadas a 20§C até serem analisadas. A soroprevalência foi determinada, quantitativamente, pela detecção de imunoglobulina G específica contra toxoplasma, através de um método imunoenzimático indireto. Todas as amostras foram analisadas ao mesmo tempo. RESULTADOS: a média de idade das pacientes foi de 22,4 anos, tendo em média 2,2 gestações, sendo a maioria primigestas. A soropositividade para toxoplasma foi detectada em 165 (70,7 por cento) das 205 puérperas estudadas. Não se identificou associação significante entre soropositividade para toxoplasmose e a idade das mulheres (p = 0,967) ou o abortamento prévio (p = 0,82). A maioria das mulheres incluídas neste estudo desconhecia a existência da toxoplasmose (78 por cento) e não se identificou associação significante entre este aspecto e maior soroprevalência contra a doença (p = 0,49). CONCLUSÕES: esta alta prevalência encontrada é concordante com muitos estudos nacionais e estrangeiros. Permanece, entre o grupo de mulheres incluídas neste estudo, um importante contingente delas (29,3 por cento) sob risco de contaminação. A ausência de associação significante entre soroprevalência e a idade das pacientes, relato de abortamento prévio e conhecimento ou não da doença é concordante com alguns estudos e discordante de outros.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Sistema Único de Saúde
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